Apresentação do trabalho da Sofia e do Bruno
10:05 hs – todos na tela
Contei para as crianças que meu tempo estava cedido ao professor Rodrigo Toyama que eu estava muito contente de poder assistir à apresentação do trabalho de pesquisa do Bruno e da Sofia. Que hoje então chamaríamos nosso momento de LITECIÊNCIAS, rsrs
Falei o quanto no início da pandemia eu me questionava sobre como fazer o trabalho virtual, como manter acesa a curiosidade das crianças, respeitar seus desejos de estudo, ouvir cada uma, isso sem falar em como usar os aplicativos, filmar e editar, postar, e ainda mais: como celebrar. E, hoje, cá estamos nós com as famílias desses dois pequenos pesquisadores e seus amigos de grupo, para uma apresentação virtual.
Contei para as crianças que diariamente eu publico no Instagran e no Facebook as coisas que acontecem na escola, nos diversos grupos. Contei que temos curtidores e comentadores de outros países, que admiram nosso trabalho. As crianças fizeram um “auto-aplauso” comemorando!
O professor Rodrigo fez uma fala sobre a tutoria desse vídeo, desde o início quando as crianças tiveram a ideia até a edição, quando elas decidiram o que estava e não estava bom, ou seja, como as duas crianças queriam que ficasse esse vídeo.
O Bruno levantou o dedo enquanto o Rodrigo falava. Assim que o Rô terminou a Sofia começou a explicar alguma coisa e logo percebeu que o amigo tinha levantado o dedo primeiro.
– Quer falar, Bruno? – questionou ela.
– Obrigada, Sofi. Primeiro eu queria saber se o Henrique melhorou. Você está bem, Henrique?
– Estou melhor sim, obrigada Bruno.
– Sofi, agora você pode falar primeiro – disse o Bruno
GENTE, essa conversa foi a introdução mais linda que eles poderiam fazer, não foi?
Assistimos, aplaudimos, elogiamos. Os pais falaram e os amigos também. Uma celebração à altura do trabalho e aprendizagem dos dois pesquisadores.
O vídeo está aí, assistam. É LINDÃO!
Bem, ainda tínhamos um tempo, então perguntei se queriam ouvir uma história “de um dia só”. Todos queriam. Eu propus que hoje o registro fosse feito pelo CHAT, no final eu leria (e li) os escritos deles um a um.
Então, a história do dia foi: UMA PERGUNTA TÃO DELICADA, de Leen Van Den Berg e Kaatje Vermeire. Trata-se da busca de um elefante por resposta para sua pergunta: COMO É QUE VOCÊ SABE SE ESTÁ APAIXONADO?
No final, as crianças comentaram que gostaram muito do livro, que nunca tinham lido um livro de amor.
Só de amor de pais por filhos e de irmão e amigos, né? – eu questionei
Então, contei um pouco sobre como foi que eu aos 10 anos me senti apaixonada por um menino. E depois aos 12, me apaixonei por uma menina nova na escola, que me fascinava pela cor negra de seus olhos. Como eu era tímida, não conseguia nem falar na presença dos meus eleitos e não contava para ninguém o que sentia. Logo as crianças associaram o meu comportamento a certa personagem de um desenho que assistem na TV (mas não lembro o nome. Será Naruto?)
Entabulamos uma conversa sobre livros bacanas, com assuntos interessantes. Combinei que leremos mais livros sobre esse tema, que agora os interessa. Uma menina sugeriu que cada dia uma criança lesse um livro que tem em casa. IPPI URRA!
Regina Pundek